sábado, 18 de dezembro de 2010

Me despindo e me despedindo.



Chegou à difícil hora de dizer tchau. Sabia que esse momento iria acontecer porem, não imaginava que seria tão cedo. Como já disse várias vezes – esse blog criou vida própria e o mesmo decidiu que já era a sua hora de parar.
Deixei-o de lado e fui fazer minhas descobertas interiores. Descobri-me tanto e de uma maneira tão profunda, que continuar com esse post seria não evoluir, não criar asas, ficar presa sempre aos mesmos dilemas. Nessas linhas vivi coisas intensas, me apaixonei platonicamente, viajei nas poesias e nas musicas. Fui santa e devassa sem o menor pudor. Expus as verdades e também as doces mentiras.
Pra quem acha que o Com o pensamento se vai longe começou a pouco mais dois anos, está enganado. Esse blog nasceu junto com o meu livro, exatamente há dez anos, porem, graças aos contratempos da vida, os dois foram lançados juntinhos, um acompanhando o crescimento do outro. O livro poucos conhecem, mas o blog rompeu fronteiras e barreiras.
Amo escrever. Na verdade, tenho verdadeira compulsão pelas palavras. Se eu não fosse essa pseudo escritora, não seria mais nada na vida, e, por conta disso, que mesmo encerrando esse capítulo, as minhas palavras estarão presentes em outras aventuras, em novos c aminhos.
Já sei ao certo o que e onde vou escrever, contudo preciso me despir dessa fantasia de adolescente, enxergar as rispidez do mundo e seguir em frente. Fácil não será. Será necessário.
A todos aqueles que embarcaram comigo nesses dois anos e meio, meu muito obrigada. Agradeço de coração a paciência com as minhas palavras, com os meus desejos, com as minhas idéias de querer mudar o mundo ou amar loucamente. Cada leitor foi também um colaborador, fazendo comentários, criticando, elogiando ou simplesmente lendo.
A gente ainda se encontra por aí, em qualquer esquina, em qualquer botequim, em qual gafieira.

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