sábado, 9 de maio de 2009

Dia das mães.



Algumas vezes tento encontrar alguma explicação para as coisas que me cercam. Rodo, rodo, rodo e acabo caindo sempre no mesmo lugar, ou seja, sem nenhuma resposta e então deixo a seguinte pergunta pairar no ar: alguém, por favor, pode me explicar o significado ser mãe?
MAE: três letras que compõe a palavra mais doce e mais especial do mundo. Só tem letrinhas, como a palavra AMOR. Acho que no fundo, as duas se relacionam entre si. As duas, tem algo de mágico, de especial, de não ter um porque ser explicado.

Todos os dias me imagino sendo mãe mas não uma mãe qualquer, uma mãe zelosa, companheira, amiga. Aquela mãe que leva e busca nas festinhas, que faz brigadeiro de colher, que leva ao parque de diversões, que fica acordada até tarde ajudando a estudar para uma prova. Aquela mãe que vai dá colo quando sofrer a primeira desilusão amorosa, que fará planos de viagens inesquecíveis, mesmo que fiquem só no sonho. Quero ser mãe para poder me orgulhar dos meus filhos e quando me perguntarem o que eu faço da vida eu responda antes de qualquer coisa que sou mãe profissional e que isso me supra todas as faltas da vida.

Uma vez, inventei de fazer cálculos para saber quanto eu precisava ganhar para poder dá uma vida digna aos meus filhos e o resultado foi assustador, para não falar em desastroso porém me acalmei e vi que tinha que partir de algum ponto e o mesmo foi iniciado. Tenho estudado muito só para poder realizar o sonho de ser MÃE.

Não raro, imagino a Alice e o Marco Antônio correndo pelo chão da minha casa, me chamando para levá-los a piscina, a lanchonete. Não raro também, quando vou ao shopping, me vejo em frente a lojas de produtos infantis, imaginando o Tonico com uma roupinha do coringão e a Alicinha com um vestidinho rosa choque, feito uma princesa. É nesse momento que esqueço de todos os meus sonhos e me ponho a batalhar pelo maior de todos: ser mãe.

Que Deus me tire tudo mas que não me impeça de ser mãe. Que eu perca toda a riqueza que adquiri mas que não perca a minha saúde e nem a minha vontade de batalhar. Que eu possa ficar só no mundo mas se eu tiver meus filhos, sei que sempre estarei amparada. Acredito nisso. Como também acredito que logo passarei o segundo domingo de maio abraçada aos meus filhos e ouvindo a doce palavra: Mamãe.

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