quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Inquietude.

Vivi muitas vezes sonhos. Sonhei com coisas impossíveis. Fui além do que podia ir e me glorifiquei por isso. Jurei coisas que 1 semana depois não fizeram mais sentido. Briguei com Deus por ele haver levado quem mais amava. Chorei agarrada ao travesseiro mas no fim, aproveitei o luto para depois continuar lutando.
Já me decidi. Não é aqui que quero ficar. Amo a minha cidade porém, amo muito mais a aventura. Desejo me aventurar por lugares que jamais pensei em conhecer. Necessito aproveitar a inquietude dos meus 22 anos, essa mistura de medo com euforia que só quem já passou por essa fase entende o que quero dizer.
Não tenho vergonha de admitir a minha impaciência, a minha eterna busca pelo novo, nem que seja o novo sorriso de um amigo. A palavra comodismo definitivamente não entra nos meus textos e muito menos na minha vida.
Penso em me jogar no mundo, em dar as cartas e sair por aí. Venderia tudo o que tenho mas não posso continuar estática. Vai entender.
Posso então, não saber pra onde vou mas estou certa em saber aonde não quero ficar.

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