segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Uma menina em mim.



Sou um pouco de tudo
De um pouco de tudo
Tenho em mim
Sou o começo, o meio e o fim.
Sou o sorriso de amiga
A amante louca
Um desejado beijo na boca
Sou fogo e sou água
Sou alegria e magoa
Sou uma contradição
Um ser contraditório
Que vive com o coração
Doido, varando num sanatório.
Sou a irmã dedicada
A filha amada
A namorada sempre desejada
Sou a estudante apressada
A concurseira nervosa
Sou verso, poesia e prosa.
Sou a menina com brigadeiro
Sou um sorriso fuleiro
Sou farra, festa e cantada barata.
Sou a madrugada com a luz apagada
Tento saber enfim quem sou
Se sou paixão ou amor
Porem me leva a crer
Que essa indagação
Não terá uma resposta certa
A porta da duvida sempre estará aberta
Vou morrer sem saber
O porquê de ser essa mudança constante
E como não fosse o bastante
Luto por ser alérgica ao comodismo
Ao absolutismo do agora ou nunca.

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