quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Massa demais. Final.




Acordar foi a coisa mais difícil do domingo. Não sei por que, mas sempre tive a mania, a infeliz mania de querer abraçar o mundo com os braços, de fazer milhões de coisas ao mesmo tempo e no final, ter vontade de jogar tudo pro ar, mesmo que eu esteja adorando os acontecimentos.

Chegamos por volta de 12h45minhs para o ultimo dia da maratona de zouk. As dores nas pernas estavam praticamente insuportáveis. Na verdade, eu sofri mais do que a Thaís, pois como ela já tinha participado de outra maratona de dança, foi bem mais tranqüilo participar dessa e enquanto eu? Sem comentários.

Das cinco aulas, consegui participar intensamente de três e numa boa, em minha opinião, foram as melhores de todo o congresso, tirando claro as que eu tive com o os professores da minha academia. As dinâmicas foram bem mais intensas e as dicas valiosíssimas. Dicas essas que serão postas em pratica nos próximos eventos de dança ou no meu compromisso quinzenal- bailinhos da CDMA.

Nos intervalos das aulas, pude confraternizar com pessoas de outros estados e um colega do Rio de Janeiro, já acostumado com o congresso, me disse que se eu tivesse aproveitado de três a cinco por cento de tudo o que foi ensinado, eu teria aprendido muito. É, parece que a meta foi atingida com êxito e isso é uma felicidade enorme, pois pra quem não tinha a menor noção de como se dançava zouk, sair de um evento desse porte sabendo fazer os passos básicos, as marcações, chicote e cambrê, com certeza é um mérito.

O último bailinho aconteceu no Hotel Nacional, lugar em que os participantes dos outros estados ficaram hospedados. Foi muito legal, pois a organização fez um Dia da Criança, com personagens infantis, pipoca, algodão-doce, um monte de bala, cama elástica e claro, muita dança. Também ocorreu a premiação do Oskar Zouk e a minha academia levou o premio de melhor apresentação com o professor Israel.

Ao fim de toda essa jornada, ainda dei uma passada rápida na CDMA para um bailinho básico em comemoração ao congresso. Maravilha. Além de dançar gafieira e zouk, me acabei no forró, afinal sempre digo que sou forrozeira de plantão. A Thaís estava mais morta do que eu e foi para casa, porém, antes da uma da manhã eu estava na minha cama, pronta para poder relaxar de verdade e me entregar a um gostoso sono.

As lições que eu pude tirar desse evento foi que sucesso só vem antes de trabalho no dicionário e que a palavra impossível, não faz mais parte do meu vocabulário. Eu vi que mesmo indo com a cara e a coragem, aprendi muito em todos esses dias, me descobri uma mulher sensual, que se entrega para a dança ou para qualquer outra coisa sem ter medo. Encaro essa experiência como uma viagem, pois em vários momentos tive a sensação de não estar na minha cidade e sim a Kms de distancia e esse sentimento é explicado pela pureza com que pude viver e reviver sem ter medo ou receio de acabar.

´´A dança é um prazer. ´´

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