segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Massa demais. Parte 1.

Nos dias 10, 11 e 12, tive o prazer de participar do Terceiro Congresso Internacional de Zouk em Brasília. De hoje até quarta - feira contarei como foi ter encarado uma jornada longa e cansativa de aulas mas que foram maravilhosas.



Com a cara e a coragem. Essa é a frase que melhor resume uma aventura que eu tive nesse final de semana. Na verdade, depois da confirmação que eu não iria viajar, comecei a pensar no que eu ia fazer no meu longo final de semana e as opções que me apareceram, não foram nem um pouco atraentes. Pois bem, quando eu tinha a mais absoluta da certeza do fracasso que eu viria a ter, surgiu a oportunidade de fazer um congresso internacional de zouk. Logo eu que não nunca tive excitação por essa dança me arriscar numa empreitada dessa? Loucura.

Minha amiga Thais, que já estava inscrita há vários meses me pilhou para participar, jogando todos os aguamentos possíveis e imagináveis e o resultado foi que resolvi encarar e matar a curiosidade, pois de congresso, eu só entendo os de Movimento Estudantil.

Na chegada, me deparei com uma surpresa maravilhosa: uma aula de samba de gafieira com o professor Júlio Cezar. Pra quem não o conhece, faço questão de apresentá-lo. Júlio é meu professor de dança de salão. Um cara farrista, beberrão, mas que dança como ninguém e principalmente tem amor no que faz. Passadas as apresentações, quando vi que eu poderia fazer uma aula dele, me senti em casa e preparada para encarar esse novo desafio afinal é muito melhor começar uma aventura por onde a gente tem alguma noção.

Ao longo da sexta feira, fui vendo outras caras conhecidas e pensei que já tinha valido á pena estar ali, por mais que eu não aprendesse nada de zouk porem, com o caminhar das aulas fui percebendo que não era tão difícil assim e as novas amizades feitas, ajudavam a superar os primeiros erros e claro, as primeiras dores nas pernas.

Na primeira festa, o meu desempenho foi vergonhoso, para não falar um desastre, mas a diversão estava tão boa que resolvi aproveitar tudo, tudo mesmo, pois só assim, no final da maratona tiraria as minhas conclusões......

Quando esse primeiro dia terminou, ao repousar na minha cama, lembrei-me que ainda teria mais dois dias para dançar, aprender passos novos, evoluir, paquerar, ser feliz, fazer novos amigos, rir muito, sair da minha dieta e agradecer por ter a oportunidade de estar em um novo momento, num novo lugar, como novas pessoas, mesmo que em principio, minha vontade inicial era de estar a 900 km sendo feliz de outra maneira.



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