sábado, 22 de novembro de 2008

Num sábado tenso: poesia.

Naquele banco:

Traí e fui traída
Ajudei numa brincadeira
Besteira? Cada um sabe o que faz
Que o mundo não conspira
Ele inspira um saber
E naquele banco eu sentei
Me recostei negando um beijo
Tive medo de deixar resquício
Fechei os olhos num precipício
Fui jogada sem pensamento
Num casamento consolidado
O coração chora, implora
Para ter um namorado
Diferente de amor
Amor é coisa momentânea
Namoro é companhia tamanha
É o acordar junto sem medo
Deixando pra trás só o desejo
Amor é fogo e farra
Farofa temperada com putaria
Namoro é tudo isso
Regado com companhia.
Naquele banco eu sentei
Deitei....
Me recostei com medo do amanha
Senti ciúmes, senti tesão
Senti um medo, não foi em vão
Será agora... Não irei embora
Sou obrigada a ficar.

Nenhum comentário: