domingo, 30 de novembro de 2008

No meu canto.

Festinhas de confraternização. Nessa época do ano é o que mais se vê. Em cada esquina tem sempre um povo abraçado, falando besteira, trocando pressentes num amigo ou inimigo oculto divertido, relembrando os maiores ´´causos ´´desse ano que está chegando ao fim e também sentindo falta daqueles que se foram.

É incrível poder reunir todos aqueles de quem gostamos, apreciamos ou temos um carinho especial. Ao longo dessa minha vidinha, aprendi que sou sociável e adaptável, por mais que algumas situações ainda me tirem do serio ou me deixem sem saber o que fazer. Poucas, mas elas existem.

Ontem, em uma dessas festas, me vi rodeada de casais. Uns bem bacanas e outros que você olhava com a cara do tipo: porque esses dois estão juntos? Se ninguém entende nem a própria cabeça, vai entender a dos outros. O fato é que, pude vê felicidade em seus olhos, aquela felicidade boba, de quem esta apaixonado ou pelo menos acompanhado.

Em um dado momento de isolação, senti como se aquela festa fosse o dia de Natal. Não me importei para as risadas altas, para o falatório do pessoal todo. Simplesmente acabei esquecendo de tudo e de todos e me pus a pensar: se Papai Noel existisse mesmo, o que será que eu pediria a ele? A resposta veio quase que de imediato. Pediria, além de ter um joelho bom novamente, pediria um amor, uma companhia.

Não vou me contradizer falando que estou correndo atrás de um namorado ou matando formiga a berro. Longe disso. To muito bem a minha maneira, porém, é nesses momentos que bata aquele vontadezinha de ter alguém especial ao meu lado, comemorando mais um ano que terminou e outro que já esta vindo de mansinho para nos alegrar. É, mas Papai Noel não existe. O que realmente existe é a nossa vontade de corrermos atrás dos nossos sonhos e transformá-los em realidade.

Fiz essa pausa com uma taça de prosseco na mão e olhando para um céu estrelado. O meu dia 24 foi ontem, ali, naquele lugar, naquele exato momento em que me permitir esquecer-se do mundo e pedi coisas boas ao bom velinho. Atitude essa que eu mantive durante vários anos, escrevendo cartinhas ou fazendo orações para que os meus pedidos fossem atendidos. Transformei cada estrela numa rena e a maior de todas, na magia de ser criança. Só Deus, que estava comigo nessa hora sabe como foi especial.


´´Papai Noel. Vê se você tem a felicidade, pra você me dá. ´´

Nenhum comentário: