sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Obrigada Evandro.

Hoje o assunto do blog nada mais é do que uma homenagem a um grande escritor brasileiro. Conheci o livro do Evandro Augusto Daolio, o Ria da Minha Vida I em julho de 2005 e o mais engraçado, é porque foi emprestado por uma amiga ( o Evandro sempre comenta que os seus livros são os mais emprestados). Pois bem, gostei tanto que acabei comprando os outros e me tornei uma verdadeira apaixonada pelas suas obras.
Na época em que comecei a ler os seus livros, eu passava por um momento meio crítico na vida e naquele momento percebi que não era a única a passar por certas experiências traumáticas na vida. Aos poucos fui deixando me levar pelas suas doces palavras e pelo jeito leve e divertido como escreve. Em um dado momento, tive ódio da Débora (se alguém quiser, eu empresto os livros pra entender o que estou falando) por ter sacaneado tanto com ele porém, aos poucos fui entendendo que o livro não era sobre a Débora e sim sobre a sua vida e hoje em dia eu até a admiro, pois se não fosse ela, o Evandro não teria começado a escrever e a compartilhar seus ´´casos´´ com tantas pessoas.
No início dessa semana, acabei enviando meu primeiro livro pra ele e a minha surpresa foi ter recebido um e-mail lindo, agradecendo pelo meu carinho e também, nesse mesmo e-mail, recebi um elogio pela estrutura do meu livro. Na boa: não tenho palavras para expressar a emoção que senti quando li cada palavra sua e quando vi a dedicação que tem com os seus leitores. Não é a toa que em um dos seus livros, ressaltou a alegria de poder ter tantos leitores ao seu redor.
Evandro: quero que saiba que pra mim é uma imensa felicidade poder ser leitora e fã da sua obra e que você jamais deixe de escrever afinal, graças as suas palavras, muitas pessoas aprenderam a não errar tanto na vida.
Te admiro muito.


Caçador de Mim - Milton Nascimento

Por tanto amor, por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu, caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu, caçador de mim.

Nada a temer
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito á força
Numa procura
Fugir ás armadilhas
Da mata escura.

Longe se vai sonhado demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim.

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