Como nos deixamos levar facilmente por certos clichês? Como podemos aceitar que um instante de alegria,mude o nosso dia e um instante de dor, mude a nossa existêcia? Recentemente passei por uma experiência, que até agora, quase um mês depois do ocorrido é difícil de externizar até mesmo com pessoas próximas e que só querem o meu bem. Fui do céu ao inferno em questão de dias e isso me fez ver que nem tudo é do jeito que imaginamos. Ok Luciana,isso é um blog de auto - ajuda ou um blog poético?
Pensem o que quizerem, da maneira como desejarem mas a grande verdade é que muitas vezes precisamos levar na cara com força para aprendermos o que a vida tem a nos dizer. Não adianta amigos, familiares ou qualquer outra pessoa te falar o que você deve ou não fazer. Em certas situações é necessário remar o barco contra a maré e fazer o que tem que ser feito, sem medo do amanhã ou de críticas? Por acaso, alguma vez você deixou de comer chocolate só porque sempre te falaram que dá espinha? E o prazer de abrir uma caixa e escolher aquele bombom recheado, com muito açúcar e cheio de calorias. E as espinhas, se aparecerem, uma boa loção pra pele resolve, ela só não reolve a sua vontade e o seu prazer de se deliciar.
Tem uma pessoa que pra mim é um grande exemplo e essa pessia atende pelo nome de Lilian, minha mãe, para quem não a conhece. Dona Lilian, me deu uma educação baseada em coisas negativas que passou ao longo de seus 41 anos. Quantas vezes, pequena ainda, acolhi minha mãe em meus bracinhos quando ela se decepicionava no amor? Quantas madrugadas ouvi seu choro sentido e desacreditado e no dia seguinte, estava linda e radiante, disposta a mais uma batalha, em busca de sua felicidade. Anos depois, o quadro se inverteu e quem pedia colo, depois de mais um fora tomado, era eu. Minha mãe, com sua sabedoria e mente aberta, me fazia, como ainda faz, ver que eu só tenho duas escolhas: ou me entrego ou dou a volta por cima. Muitas vezes me entreguei, é fato e nem por isso ouvi críticas, só ouvi seu coração pulsando quando me deitava em seu peito pedindo colo e a mesma me concedia o mais doce e gostoso abraço e naquele momento eu tinha a certeza que era amada.
Parando para refletir, vejo que boa parte das minhas inganações, mamis cometeu também porém, nunca ouvi de sua boca um julgamento sequer. Ouvi sim, palavras de amor, de carinho e de sabedoria. Sabedoria de quem foi mãe aos 19 anos. Sabedoria de quem não quer que eu sofra mas ao mesmo tempo não se intromete no meu destino e nas minhas escolhas.
Críticas, sempre iremos ouvir. Pessoas dispostas, a nos enganar,encontraremos aos montes, todos os dias, mas temos que saber filtrar o que ouvimos e numa, eu, como, estudante da aréa de saúde, discordo completamente que o orgão que nos controla é o cérebro. Quem nos controla mesmo, é o coração. Pare e pense: se o seu emocinal não vai bem, tudo tende a desandar, certo? E quem controla verdadeiramente o emacional?
A mente, é capaz de nos enganar, de bloquear certas situações, mas o coração não. Você pode enganar o mundo inteiro, mas a si mesmo, você não engana.
A mais ou menos quatros anos atrás, fui duramente criticada por uma professora do colégio, que disse que minhas poesias não eram boas. Se eu tivesse mentalizado isso, certamente, não estaria lançando o meu primeiro livro e jamais escreveria nada nesse blog. Nunca deixem a vida e as pessoas renegarem a sua existência. Você existe e isso basta. Mudar, nunca, afinal,quem muda, perde sua essência. Melhorar sempre e isso minha boa mãe sabe mais do que ninguém porque por mais que tenha sido duramente julgada, ela foi lá e fez o que achou que era certo e é assim que estou tentando viver, como paz de espírito e cabeça no lugar para conseguir melhorar e aprender diferenciar o certo do errado, sem que NINGUÉM me critique por isso e interfira negativamente nessa busca.
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